On 06:46 by Raphael Oliveira in , ,    1 comment


Há guardais espirituais que te apoiam a existência no plano físico e há tutores da alma que te protegem a vida mesmo na Terra.

Freqüentemente centralizas a atenção nos poderosos do dia, sem ver os companheiros anônimos que te ajudam na garantia do pão. Admiras os artistas renomados que dominam nos cartazes da imprensa e esquecem facilmente os braços humildes que te auxiliam a plasmar, no santuário da própria alma, as obras-primas da esperança e da paciência. 

Aplaudes os heróis e tribunos que se agigantam nas praças;todavia, não te recordas daqueles que te sustentaram a infância, de modo a desfrutares as oportunidades que hoje te felicitam. Ouves, em êxtase, a biografia de vultos famosos e quase nunca te dispões a conhecer a grandeza silenciosa de muitos daqueles que te rodeiam, na intimidade doméstica, invariavelmente disposta a te estenderem generosidade e carinho.

Homenageia, sim, os que te acenam dos pedestais que conquistaram merecidas mente, à custa de inteligência e trabalho; contudo, reverenciam também aqueles que talvez nada te falem e que muito fizeram e ainda fazem por ti, muitas vezes ao apreço de sacrifícios pungentes.

São eles pais e mães que te guardaram o berço, professores que te clarearam o entendimento, amigos que te guiaram à fé e irmãos que te ensinaram a confiar e servir...

Vários deles jazem agora, na retaguarda, acabrunhados e encanecidos, experimentando agoniada carência de afeto ou sentindo o frio do entardecer; alguns prosseguem obscuros e devotados, no amparo às gerações que retomam a lide terrestre, enquanto outros muitos embora enrugados e padecentes, quais cerídeos do caminho, carregam as cruzes dos semelhantes.

Pensas nesses anjos desconhecidos que se ocultam na armadura da carne, e, de quando em quando, unge-lhes o coração de reconhecimento e alegria. Para isso, não desejam transfigurar-se em fardos nos teus ombros. Quase sempre, esperam de ti, simplesmente, leve migalha das sobras que atiras pela janela ou uma frase de estímulo, uma prece ou uma flor.

Emmanuel
( Justiça Divina )

Um comentário:

  1. uma vez quando eu tinha em media uns 8 anos eu vi um menino sentado no pé da minha cama ele era branco,cabelo loiro e estava todo de branco ele estav com a cabeça abaixada então não deu pra ver a face dele ele estava com a mao na minha perna mais nun dava pra sentir a mao dele em min
    O meu quarto estava todo iluminado pq da presença dele eu gostaria de saber quem era ele?E o porque ele estava fazendo no meu quarto?

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