On 20:02 by Raphael Oliveira in , ,    No comments


Reunião pública de 1-9-61.
1ª Parte, cap. III, item 2

Para além do mais além, espraia-se o Universo infinito, em todas as direções.
O homem terrestre já mentaliza Vênus e Marte, Júpiter e Saturno, lares pendentes do colo
maternal do Sol que nos anima, por territórios atingíveis.
Não nos referiremos em página tão simples à estatística dos milhões de quilômetros que
separam os grandes mundos entre si. Recordemos tão-só que a galáxia em que respiramos
agora, dentro da qual a nossa Terra pode ser comparada a uma laranja no Oceano Pacífico,
dista da galáxia mais próxima centenas de anos-luz. E, compreendendo-se que um ano-luz
representa mais de nove trilhões de quilômetros, já que a luz se projeta com a velocidade de
trezentos mil quilômetros por segundo, é fácil imaginar a grandeza da Criação.

Temos, desse modo, a enxamearem, nas vastidões do Cosmo, sóis e planetas incontáveis,
todos eles vinculados às pluriformes esferas espirituais em que se continuam. Aí, aglutinamse,
funcionam, desintegram-se e refazem-se mundos de todas as condições, no incessante
quimismo dos elementos.
Mundos – santuários...
Mundos – escolas...
Mundos – sementeiras...
Mundos – searas...
Mundos – desertos...
Mundos – jardins...
Mundos – hospitais...
Mundos – penitenciárias...
Mundos – oficinas...
Mundos – museus...

Alma que te purificas na Terra, diante de tamanha magnificência, não menoscabes, porém, a
tua glória celeste.
No círculo da dor e da experiência, guardas contigo o gérmen da Divindade. Criatura
consciente, mais que todas as soberbas formações dos planos de matéria transitória,
encerras o eterno pensamento do Criador!
Lutemos e soframos, por aperfeiçoar e aformosear a nós mesmos, nascendo sob o teto da
carne e renascendo nos reinos do Espírito, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, até
que, um dia, aliando a sabedoria e o amor, por nossas próprias asas, possamos remontar ao
Coração da Vida, carregando o paraíso no coração.

Emmanuel
( Justiça Divina )

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